terça-feira, 6 de abril de 2010

Livro: A Menina que roubava Livros


A Menina que Roubava Livros
Autor: Zusak, Markus
Editora: Intrínseca
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance

Sinopse:
         “Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em "A Menina que Roubava Livros", livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do "The New York Times".
         Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, "O Manual do Coveiro". Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes.
         E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar.
         Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.”


Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.


        Quando vi esse livro na prateleira da livraria, de cara me identifiquei com ele. “A menina que roubava livros”, eu logo disse: - essa é das minhas. Claro que nunca roubei nenhum livro, (tirando um que peguei emprestado e disse que nunca mais devolveria. Mas eu avisei), contudo não roubei nenhum não por falta de vontade, e sim porque desde pequenininha minha mãe me ensinou que é feio, antiético, imoral e crime. Mas que atire a primeira pedra o viciado que nunca sentiu a mãozinha coçar em segurar um exemplar que tanto queria.
        Bem, deixando nossos “desejos furtivos” de lado, o que interessa é que o título da obra é só 1/10 do que é retratado nela por Markus Zusak.
        Ganhei esse livro no natal de 2008 e só consegui terminar de ler em janeiro de 2010. E se tratando de mim é realmente de impressionar. Normalmente acabo um livro com aquela média de folhas em um mês aproximadamente. O que acontece é que não sou nenhuma crítica, não leio de forma racional e analítica, sou só uma leitora que se envolve profundamente com o conto. E o que encontrei foi uma história que emociona verdadeiramente e chega a ser pesado. Porém, realmente vale a pena ser lido, que seja em um ano, dois, ou para os mais fortes, em menos tempo. Mas não se envolver é impossível.
        Na verdade não é difícil entender o motivo. Markus é ousado e brilhante, ao falar de uma das épocas mais dolorosas vividas pela humanidade, o Nazismo da Alemanha do ideário de Hitler, visto pelos olhos de uma garotinha.
        Ele mistura dor e poesia, em uma linguagem simples, mas charmosa, com uma dose enorme de sarcasmo bem próprio da narradora – a morte.


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